Medicina Dentária

É a área da medicina dentária que se ocupa da prevenção do aparecimento das lesões de cárie (cavidades nos dentes), bem como das doenças das gengivas e do sistema estomato-gnático em geral.

Medicina Dentária Preventiva

Nesta consulta são dadas instruções sobre a correta escovagem dos dentes, bem como outras medidas de controle da placa bacteriana. São aplicadas medidas preventivas tais como aplicações tópicas de flúor (para fortalecer o esmalte dos dentes) e selantes de fissuras (espécie de verniz que isola a superfície dos dentes do ataque das bactérias causadoras de cárie).

A Ortodontia ocupa-se do diagnóstico, prevenção e tratamento das más posições dentárias e dos maxilares, e das alterações estéticas e funcionais que daí resultam.

Previamente é realizado um estudo que envolve a análise cefalométrica da radiografia de perfil, análise dos modelos da boca, análise das fotografias e da história clínica do doente. Só a partir desse estudo se define o plano de tratamento.

Mais do que nunca os pacientes recorrem a ortodontia não apenas por uma questão estética mas também por razões funcionais com o objetivo de melhorar a saúde oral na sua globalidade.

Os sistemas autoligáveis permitem trabalhar com forças muito ligeiras, que conduzem a um movimento dentário fisiologicamente determinado pelo equilíbrio de forças de todo o sistema mastigatório, conseguindo deste modo obter resultados, até há bem pouco tempo difíceis de conseguir. A duração do tratamento depende de vários fatores mas em média dura entre 15 a 24 meses.

Em determinados casos, também é possível recorrer alinhadores invisíveis que, utilizados diariamente, permitem um movimento suave e progressivo dos dentes.

Quando se perdem peças dentárias, é importante substituir esses dentes, no sentido de manter as funções do sistema estomatognático.

Para isso há muitas alternativas, que devem ser analisadas caso a caso, pois não há soluções universais. Quando se perdem peças dentárias, é importante substituir esses dentes, no sentido de manter as funções do sistema estomatognático. Para isso há muitas alternativas, que devem ser analisadas caso a caso, pois não há soluções universais.

A prótese fixa serve-se de estruturas dentárias (ou implantes) para suporte de peças, normalmente cerâmicas ou com estrutura metálica. Permitem substituir parte ou a totalidade da estrutura da coroa do dente, utilizando a raíz deste como suporte (facetas, coroas, “pivots”), ou substituir toda a peça dentária perdida, utilizando os dentes ou raízes vizinhas da zona comprometida (ponte fixa). Permitem ainda corrigir casos de desalinhamento ligeiro de peças dentárias.

As próteses removíveis são uma alternativa à reabilitação fixa, quando, por qualquer motivo, esta não é possível. As próteses acrílicas são as próteses dentárias mais económicas, utilizam-se para a substituição de 1 até todos os dentes.

São todas feitas em acrílico, podendo ter ganchos para retenção nos dentes. São essencialmente apoiadas na mucosa (gengiva) durante a mastigação.

As próteses esqueléticas, utilizam-se para a substituição de 1 ou mais dentes mas não como próteses totais, pois requerem alguns dentes para a sua ótima função e retenção. A sua base de sustentação ou esqueleto é feito numa liga metálica inoxidável (cromo-cobalto, níquel, titanium, etc.) revestindo a área dos dentes e gengiva de acrílico. É normalmente mais confortável que a prótese acrílica pois é mais pequena e fina, e é mais resistente às fraturas. São essencialmente apoiadas nos dentes durante a mastigação.

As próteses flexíveis, são mais uma opção na reabilitação de zonas desdentadas. São confecionadas numa resina especial, muito leves e de fácil adaptação.

Principais características;

• Ligeiramente translúcidas, adquirem a tonalidade da gengiva o que as torna ainda mais naturais;
• Menor risco de alergias por não conterem monómeros na sua composição;
• Extremamente confortáveis por serem mais finas;
• Proporcionam uma sensação muito mais natural;
• A resistência é muito superior aos acrílicos comuns em caso de queda ou acidente;
• Absorvem melhor o impacto dos movimentos da oclusão.

Em Medicina Dentária, a estética é um conceito abrangente que pode envolver diversas áreas, nomeadamente:

• Restaurações estéticas em resina composta
• Facetas em cerâmica
• Branqueamento dentário
• Estética associada às gengivas

Estamos preparados para dar resposta a todas estas situações, utilizando para isso os mais recentes materiais e tecnologias.

Nos últimos anos, os materiais restauradores estéticos (compósitos) têm sofrido grandes melhoramentos nas suas características de retenção, resistência e estética.

Assim, hoje, para além de tratamentos de cáries e fraturas, podem-se realizar pequenos ajustes nos dentes anteriores com a máxima estética, com vista a melhorar aspetos pouco estéticos do sorriso:

• Fechar diastemas (espaços entre os dentes)
• Remover pequenas manchas do esmalte
• Remodelar formas dentárias
• Corrigir pequenos desalinhamentos

Um implante é uma estrutura que é colocada no osso do maxilar e que irá funcionar como uma raiz artificial. Sobre esta «falsa» raiz será depois meticulosamente elaborada uma coroa em porcelana que reabilitará o/os dentes ausentes.

Por outro lado, quando a perda dos dentes é mais extensa, a colocação de implantes possibilita a substituição das mais comuns próteses acrílicas e esqueléticas, que por vezes são causa de grande desconforto para o paciente principalmente pela sua falta de estabilidade e fixação, por outras em que os implantes ajudam a estabilizar a prótese, melhorando extraordinariamente a qualidade de vida do paciente.

A Periodontologia é a área da medicina dentária que se ocupa da prevenção e tratamento das doenças do sistema de implantação e suporte dos dentes. Este complexo sistema é formado pelas gengivas, o osso alveolar (ou de suporte dos dentes), a camada de cimento que reveste a sua raiz, e os ligamentos que unem o dente ao osso.

Esta doença apresenta duas etapas:

• Gengivite
• Periodontite

Na gengivite as gengivas ficam vermelhas e sangram com facilidade. Se não tratada, a inflamação inicial torna-se mais ativa e atinge os outros elementos do sistema (ligamentos e osso), instalando-se a periodontite, que poderá levar à perda dos dentes. São a placa bacteriana e o tártaro os principais responsáveis por estas patologias.